Sunday, March 28, 2010

Gelado de Verão

"Foste a razão da viagem de umas férias para fugir
Foste a razão da viagem de umas férias para fugir
Encontrei-te na paragem, no descer e no subir

Dei o teu nome a toda a gente e a todos te quis chamar
Dei o teu nome a toda a gente e a todos te quis chamar
Dei a tua voz ao vento e ao movimento o teu andar

Foste a frescura da minha sede
Andei contigo na minha mão
Foste a frescura da minha sede
Andei contigo na minha mão
Pintei a boca de rosa e verde
Foste o gelado do meu verão

Foste a sombra do momento, tentação a experimentar
Foste a sombra do momento, tentação a experimentar
Foste a luz do salvamento de regresso ao meu olhar

Tu foste em todas as formas um país que eu nunca vi
Tu foste em todas as formas um país que eu nunca vi
Velho sonho dos meus olhos e eu só te vi a ti

Foste a frescura da minha sede
Andei contigo na minha mão
Foste a frescura da minha sede
Andei contigo na minha mão
Pintei a boca de rosa e verde
Foste o gelado do meu verão

Teu corpo minha toalha, foste o Sol da minha cor
Teu corpo minha toalha, foste o Sol da minha cor
Foste o mar da minha praia, tu foste o meu bronzeador

Foste a frescura da minha sede
Andei contigo na minha mão
Foste a frescura da minha sede
Andei contigo na minha mão
Pintei a boca de rosa e verde
Foste o gelado do meu verão"

letra de António Variações


Adoro esta música desde a primeira vez que a ouvi. Hoje, escutando-a novamente, recordei porquê. É tão inocente e ao mesmo tempo diz algo tão poderoso como "dei a tua voz ao vento, e ao movimento o teu andar" (o meu verso preferido). É amor.

E é também verão. Saudades do verão, e de praia. Agora que a primavera desponta (pelo menos no calendário), ainda apetece mais passear e respirar fundo por aí. E viajar - mas isso apetece em todas as estações. Mas lá que "umas férias para fugir" eram bestiais... lá isso eram.

Tuesday, March 16, 2010

belguïque



um bichinho fofinho e uma frase sonoramente deliciosa. e chega...

Tuesday, March 9, 2010

finalista mode

Acabo de ver um enxurrada de fotos do meu percurso pela faculdade. Não foi de todo, nem de perto, mas de dias tão importantes como insignificantes. Nadas que foram o tudo deste tempo que foi correndo. No meio da confusão do quotidiano, é fácil perder de vista o quanto gostamos de quem temos por perto. Quem está ali, mesmo a jeito, todos os dias de todas as semanas que se nos vão escorrendo por entre os dedos. Tanto vivemos juntos, e ainda assim parece tão pouco. Pouco tempo para conhecermos tudo o que queríamos, para alcançar tudo o que sonhamos... para ver num futuro próximo os frutos das sementes tímidas que fomos plantando. Em mim foi crescendo o sentimento de pertença, de família, de afecto incondicional por todos os que me acompanharam. Foram 6 anos e, mesmo no meio de tanto rebuliço, pareceram 6 meses. Angústias e gritos de alma esbatem-se nestes momentos, em que nada mais resta senão olhar para o céu, para o chão, para onde se queira... e murmurar um sentido obrigado. Obrigado por o podermos ter feito. Dada a escolha, mudaríamos algumas coisas, é certo. Mas o essencial está presente. Oxalá vá estando muito tempo.

Saudades de tudo o que fomos. Orgulho no que somos. Vontade de fazer tudo de novo, com o mesmo sorriso estampado nos lábios...